As perspectivas de um salto no mercado de carga aérea para o último trimestre de 2022 desaceleram, à medida que as condições econômicas, especialmente a inflação, estão afastando a demanda do consumidor por bens, ainda que a alta temporada de compras e festas estejam se aproximando. O agravamento das condições macroeconômicas sugere que o setor de logística aérea pode enfrentar um período complexo nos próximos meses. A Associação Internacional de Transporte Aéreo projetou que a demanda de carga aérea cresceria 4% este ano, depois que as interrupções na cadeia de suprimentos provocaram um ganho de 7,9% em 2021. Os volumes gerais acumulados até setembro caíram 2,4%, continuando uma queda mensal sequencial desde o final do primeiro trimestre. Em setembro, o volume de embarques ficou abaixo dos níveis pré-pandemia pela primeira vez, de acordo com o agregador de dados de frete aéreo Xeneta. A tonelagem e as taxas de frete aéreo caíram 8% e 5%, respectivamente, durante as últimas duas semanas, de acordo com o rastreador de mercado WorldACD. A demanda mais fraca e a retomada da capacidade do setor, principalmente devido às companhias aéreas de passageiros reiniciarem mais serviços internacionais, forçaram as tarifas a recuar durante todo o ano, aliviando a questão dos custos para as empresas.
As taxas do mercado spot em setembro ficaram 9% abaixo do benchmark de 2021. Embora os custos do transporte aéreo tenham sido menores do que há um ano pela primeira vez, seu declínio foi menor que no transporte marítimo e permanecem duas vezes mais altos do que antes da pandemia. Um dos fatores responsáveis por essa queda também é o retorno do transporte marítimo como preferência na hora de embarcar mercadorias. Durante os períodos de maior congestionamento dos portos, o modal passou a não ser uma opção de embarque para muitas empresas. A melhora do cenário e os preços atraentes do frete marítimo na atualidade tornaram a opção viável novamente.
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